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Câncer de pulmão: diagnóstico preciso e tratamento personalizado são fundamentais para pacientes

Com a leitura precisa dos testes genéticos é possível conhecer a doença em detalhes, o que oferece maior assertividade no tratamento

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Por Janssen
Atualização:
4 min de leitura
Getty Images 

O câncer de pulmão é o segundo mais comum em homens e mulheres no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Embora a maioria dos casos esteja associada ao tabagismo, cerca de 10% a 20% dos diagnósticos ocorrem em pessoas não fumantes, ou seja, não é apenas quem fuma que precisa ficar atento. “Temos visto uma proporção de câncer de pulmão cada vez maior em pacientes que nunca fumaram. Não se sabe ainda o motivo disso; talvez porque o número de fumantes esteja diminuindo e, proporcionalmente, acabam surgindo mais casos”, avalia o oncologista clínico William William Jr. Em geral, os pacientes não tabagistas são mulheres, na faixa dos 65 anos, e têm a tendência de apresentar tumores com mutações genéticas – sendo as mutações do EGFR (cerca de 20% a 25% dos casos) e do ALK (aproximadamente 10%) as mais comuns nessa população.

A partir do momento em que existe uma suspeita de câncer de pulmão, o paciente faz um exame de imagem para detectar, descrever o aspecto e mensurar a lesão pulmonar. Depois, para saber o tipo do tumor, é feita uma biópsia para classificá-lo como um câncer de pequenas células ou um câncer de não pequenas células. Dentro dos casos de câncer de não pequenas células, o médico ainda pode avaliar as características dessas células e chegar a um nível de entendimento ainda mais específico por meio de um teste genético molecular, principalmente nos tumores não escamosos.

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Em alguns casos de câncer de pulmão, as mutações genéticas acontecem com a inserção de um outro gene, tornando o tratamento ainda mais personalizado. E felizmente, com o advento da terapia-alvo, que atua diretamente no gene alterado, observam-se resultados cada vez mais efetivos. Segundo o oncologista Antonio Carlos Buzaid, essas alterações nas células do câncer fazem com que o gene produza uma proteína anormal, que funciona como um “motor” dentro da célula doente, fazendo com que ela se multiplique sem parar. Esses genes alterados são chamados de “driver genes”, e a testagem genética é capaz de identificá-los.

Esse nível de especificidade e a individualização do tratamento vêm permitindo cada vez mais que o paciente tenha uma jornada com mais qualidade e maior tempo de vida. Com foco em inovação, a Janssen – farmacêutica do grupo Johnson & Johnson – tem investido anualmente mais de 20% do valor de suas vendas globais no desenvolvimento de soluções para áreas em que há necessidades médicas ainda não atendidas.

Tratamento personalizado

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Atualmente existem pelo menos nove alterações genéticas conhecidas que são associadas ao câncer de pulmão, e elas são mais comuns em pacientes não fumantes. “Hoje temos conhecimento desses genes, e com certeza há remédios que podem mudar muito a evolução do paciente”, afirmou Buzaid. Dar “nome, sobrenome e apelido” ao câncer permite que o paciente receba a melhor opção de tratamento e tenha mais qualidade de vida. “O nome é ‘câncer de pulmão’, o sobrenome é ‘não pequenas células’, o apelido é ‘adenocarcinoma’, e hoje ainda conseguimos ir um passo adiante identificando qual é a alteração molecular que ele tem”, disse William. E esses “apelidos” são vários: éxon 20, MET, entre outras pequenas siglas que são decisórias.

Chegar nesse nível de detalhamento do subtipo do câncer permite a personalização do tratamento – evitando a prescrição de uma medicação que não terá resultados tão eficientes para o paciente quanto uma terapia-alvo, desenvolvida especialmente para interagir com determinada característica da doença. No caso do câncer de pulmão, entre 30% e 40% dos pacientes podem se beneficiar de um tratamento personalizado com terapia-alvo.

“Antes de iniciar o tratamento de qualquer paciente com câncer de pulmão, é imperativo avaliar se o câncer do paciente tem essa mutação ‘driver’”, afirmou Buzaid. “A gente olha para cada detalhezinho desses níveis e escolhe a medicação mais correta e apropriada. A terapia-alvo age especificamente no gene que está alterado e reduz consideravelmente o efeito colateral, além de aumentar a eficácia do tratamento, com menos toxicidade”, complementa William.

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Celebrando as conquistas

Os especialistas reforçaram a importância de o paciente manter uma rede de apoio ativa e celebrar cada conquista no dia a dia do tratamento. “Temos que realmente celebrar que estamos indo bem, com o paciente tocando a vida como se a doença não existisse. Eu não consigo eliminar o câncer de todos, mas controlar com boa qualidade é um excelente ponto”, diz Buzaid.

William William concorda e diz que é preciso desmilitarizar a linguagem contra o câncer. “Não existe perdedor. O câncer é uma condição de saúde que precisa ser controlada e muitas vezes consegue até ser eliminada. Os pacientes têm que levar um dia de cada vez, e cada passo que ele dá, cada melhora que ele apresenta é um dia a mais. Muitas vezes temos conseguido transformar o câncer de pulmão em uma doença crônica – prognóstico improvável décadas atrás. Pacientes vivem hoje anos e anos convivendo com o tumor com uma boa qualidade de vida”, finaliza.

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