SÃO PAULO - Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), rede municipal de atendimento à saúde mental, foram criados no fim dos anos 1980 como uma alternativa à política de internação de pacientes psiquiátricos. Têm como objetivos atender casos de transtornos psicóticos graves e surtos psicóticos.
De acordo com a assessora técnica de Saúde Mental, Álcool e Drogas da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, Teresa Cristina Endo, os Caps melhoraram o acesso do paciente ao tratamento. "Independentemente do grau de psicose, ele será acolhido, sem necessidade de ser encaminhado por outros serviços", afirma.
A assessora recomenda que as pessoas fiquem atentas aos primeiros sinais de transtorno. "Se a família perceber que a pessoa está com um comportamento diferente e alterações bruscas de humor, ela pode ir a um Caps. Não precisa ter um diagnóstico prévio." Teresa diz que, se não for caso para Caps, o paciente será encaminhado para o serviço mais adequado, como uma UBS que tenha um psiquiatra ou psicólogo.
Segundo a assessora, o tratamento é individualizado e pode incluir medicamentos, terapia em grupo, trabalho de inserção do paciente na comunidade, entre várias outras alternativas. As informações são do Jornal da Tarde.