
09 de outubro de 2013 | 02h05
O Comitê do Prêmio Nobel travou um debate ontem sobre quem deveria receber o prêmio e a discussão atrasou o anúncio dos ganhadores. Quando o comitê se reuniu para votar, um grupo insistia que o Cern deveria também ser premiado. Outros rejeitavam essa ideia. Mas aceitaram que, no comunicado oficial, o nome do Cern fosse explicitamente mencionado.
No anúncio, cientistas e funcionários da instituição em Genebra estavam reunidos e, todos de pé, acompanhavam a transmissão do evento em clima de Copa do Mundo. Ao escutarem os nomes dos premiados, o salão explodiu em palmas. "Temos de estar felizes", disse Denis Damazio, brasileiro que trabalha na coleta de dados de um dos experimentos mais caros da história.
Alguns lembravam que o Nobel da Paz já havia sido dado em 2008 ao IPCC, envolvendo centenas de cientistas. Rolf Heuer, diretor do Cern, disse que é importante que toda a teoria seja verificada antes de ser consagrada. "Teoria e experimento vão juntos", declarou.
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