
08 de janeiro de 2015 | 22h02
BRASÍLIA - O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) divulgaram nesta quinta-feira, 8, nota para rebater as críticas feitas pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, sobre a cobrança de uma taxa para acompanhamento de gestantes, no caso de elas optarem pelo parto normal.
Na terça, Chioro criticou o parecer do conselho, de 2012, que libera médicos para adotar a prática. Para o ministério, ela é ilegal, deve ser denunciada e inibe a redução da cesariana.
Na nota, CFM e Febrasgo dizem lamentar o desconhecimento da pasta sobre o assunto. Afirmam, ainda, que o parecer não tem caráter coercitivo e que é uma resposta a uma consulta formulada pela própria Agência Nacional de Saúde Suplementar sobre o tema. “Se o acordo é feito, o profissional recebe honorários do parto somente da paciente. Não há dupla cobrança. O plano não paga”, disse o presidente do CFM, Carlos Vital.
As afirmações do ministro foram feitas no lançamento de um pacote para tentar reduzir os indicadores de cesárea.
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