
17 de junho de 2009 | 15h31
As autoridades sanitárias chilenas confirmaram a terceira morte por gripe suína no país, onde, até o momento, foram registrados 3.125 casos.
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Folheto oficial do Ministério da Saúde
A vítima, um homem de 40 anos, morreu nesta madrugada, em uma clínica da capital chilena onde estava internado em estado grave desde o dia 31 de maio, quando foi transferido de Puerto Montt, no sul do país.
O ministro da Saúde, Álvaro Erazo, declarou que "fez todo o esforço" possível para salvar a vida do paciente e reiterou o compromisso do governo de "continuar fazendo tudo o que puder para aquelas pessoas que necessitam um tratamento integral" da doença.
O estado de saúde do homem piorou nas últimas horas, com uma "hemorragia intrapulmonar, causada por uma pneumonia necrotizante, que complicou seu quadro", informou o médico Sebastián Ugarte, chefe da unidade de pacientes críticos da Clínica Indisa, onde a vítima estava internada.
As autoridades sanitárias reforçaram a alta capacidade de transmissão do vírus e indicaram que 77% dos casos confirmados já estão em recuperação e 20,3% está sendo tratado em casa.
O Diário Oficial do Chile publicou um decreto de emergência sanitária, que estabelece atribuições especiais ao Ministério da Saúde para facilitar o atendimento aos pacientes infectados pelo vírus.
Com esta medida, assinada pela presidente Michelle Bachelet no sábado passado, as autoridades sanitárias poderão adquirir diretamente, sem passar por processos de licitação, os remédios necessários contra o vírus.
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