O chefe da equipe de médicos especialistas da Comissão Nacional de Saúde da China, o pneumologista Zhong Nanshan, disse nesta quinta-feira, 27, que país espera ter o surto de COVID-19 sob controle até o final de abril. "A China está confiante em controlar o surto, em termos gerais, até o final de abril", disse em entrevista coletiva, acrescentando que "embora tenha havido um grande surto em Wuhan, ele não se espalhou massivamente para outras cidades".
O especialista em doenças respiratórias indicou que o número de casos na China começou a diminuir após 15 de fevereiro: "Nós já dissemos que o pico deveria ocorrer em meados ou no final de fevereiro, devido à forte intervenção do Estado e aos cancelamentos de viagens após feriados do ano novo chinês".
Até o momento, o número acumulado de mortes na China devido ao coronavírus é de 2.744 e o número de casos confirmados é de 78.497, de acordo com o último balanço oferecido pela comissão, atualizado até a última meia-noite (horário local).
Ele também disse que a China agora deve "melhorar a cooperação e compartilhar sua experiência com outros países", dado o rápido aumento de casos em países como Coréia do Sul, Itália e Irã. Embora mais de trinta países tenham casos diagnosticados com COVID-19, a China responde por mais de 95% dos infectados.
Depois da confirmação de um caso na Argélia, o vírus alcançou todos os continentes. O Brasil confirmou, nesta quarta-feira, 26, o primeiro caso na América Latina. Na Europa, a Dinamarca e a Estônia confirmaram ambas seu primeiros casos de infecção. Na Estônia, trata-se de um homem que retornou do Irã. /Com Agências Internacionais