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China bloqueia vinda de respiradores comprados pelo governo de São Paulo

País bloqueou 500 dos 3 mil equipamentos que serão destinados a UTIs no Estado

Por Paloma Côtes
Atualização:

A China bloqueou a vinda de 500 dos 3 mil respiradores adquiridos pelo governo de São Paulo e que seriam destinados a UTIs. O material foi bloqueado no aeroporto de Pequim. Os equipamentos são essenciais no tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus e na ampliação dos leitos de UTI na rede pública. A informação foi divulgada pela jornalista Mônica Bergamo e confirmada pelo Estado.

Médicos e enfermeiros fazem procedimento em paciente com mais de 80 anos no Hospital Emílio Ribas. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

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Epicentro da doença no País, a Grande São Paulo já tem praticamente 90% dos leitos de UTI públicos ocupados. De acordo com balanço da Secretaria Estadual da Saúde divulgado nesta quinta-feira, 7, esse índice é de 89,6% na região metropolitana. No Estado, é de 66,9%. Em entrevista coletiva nesta quinta, o secretário estadual da Saúde, José Henrique Germann, informou que 3.767 pacientes estão internados no Estado em unidades de terapia intensiva.

Em nota, a InvestSP, que é a agência de promoção e investimentos do governo paulista e que tem escritório em Shangai, informou que os respiradores comprados na China devem começar a chegar ao Estado, em lotes de 150 unidades, a partir da próxima semana. De acordo com o texto, "o fatiamento das entregas foi definido após a China, que tem apenas dois aeroportos abertos, apresentar restrição logística, limitando o número de itens de cada produto que pode embarcar para exportação." 

Além disso, ainda de acordo com a InvestSP, a China teve um feriado que começou no dia 1 de maio e acabou no dia 5, o que também contribuiu para o atraso no embarque.

São Paulo tem com 39.928 casos confirmados e 3.206 óbitos pela doença.

Nesta sexta-feira, 8, o governador João Doria (PSDB) concede uma entrevista coletiva para anunciar medidas de combate à doença no Estado. 

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