
22 de setembro de 2014 | 13h01
Joe Amon, diretor de saúde e direitos humanos do Human Rights Watch, disse que há poucas razões para acreditar que o confinamento foi eficiente na contenção da transmissão, já que é muito difícil colocar em prática a proibição para que toda a população fique em casa.
"Pode-se argumentar que é estritamente necessário, não porque seja uma forma eficiente de conter a transmissão, mas sim porque é necessário levar mensagens sobre a doença para a população", afirmou ele.
Grupos levando sabão e informações sobre o Ebola visitaram cerca de 75% das 1,5 milhão de casas do país, informou o Ministério da Saúde. Alguns moradores reclamaram de falta de comida. Rumores de que o sabão distribuído estaria envenenado colocou em questão os esforços educacionais.
Acredita-se que mais de 560 pessoas tenham morrido por causa da doença em Serra Leoa, país com 6 milhões de habitantes. O Ebola também se dissemina pela Libéria e Guiné, e há casos limitados da doença na Nigéria e no Senegal.
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