
25 de abril de 2008 | 16h26
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, defendeu a elevação dos preços de cigarros e bebidas alcoólicas como forma de gerar recursos para a Emenda 29, que trata da ampliação de verbas para a saúde. Segundo o ministro, o aumento dos preços desses produtos "prejudiciais à saúde" geraria mais impostos e permitiria o incremento dos recursos para a área. A medida está dentro de uma orientação do Planalto de que nenhuma proposta pode ser feita sem que se indique de onde viriam os recursos. Temporão afirmou que a Receita Federal tem argumentado que o aumento dos preços dos cigarros levaria a um aumento do contrabando. O ministro rebate, afirmando que contrabando é um problema de polícia, e não da Receita ou da Saúde. Na semana que vem, Temporão se reúne com o presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, para definir de onde virão os recursos para a Emenda 29. Chinaglia, segundo o ministro, é favorável a votação na Casa independentemente da orientação do Planalto. A Emenda 29 é de autoria do senador Tião Viana (PT-AC).
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