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Com 25 mortes por coronavírus, sistema prisional continuará sem visita em SP

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, 12 óbitos são de detentos e 13 de funcionários

Foto do author José Maria Tomazela
Por José Maria Tomazela
Atualização:

SOROCABA – Apesar das medidas de flexibilização das atividades econômicas anunciadas pelo governo paulista, os presos do sistema prisional de São Paulo continuarão sem receber visitas de familiares. A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) prorrogou por tempo indeterminado a suspensão das visitas, devido à pandemia do coronavírus. A suspensão vigora desde o dia 28 de abril, quando ainda não havia mortes no sistema. Até esta sexta-feira, 29, a SAP contabilizava 25 óbitos, sendo 12 de presos e 13 de funcionários do sistema prisional.

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Só em um presídio – a Penitenciária 2, de Sorocaba – foram registradas quatro mortes de presos. Conforme a pasta, no total, 34 presos foram diagnosticados com a covid-19. O total de servidores infectados chegou a 108. Outros 221 foram afastados devido à suspeita de ter contraído o vírus. “Todo servidor com suspeita de diagnóstico de covid-19 está devidamente afastado sob medidas de isolamento em sua residência, conforme orientações do comitê de contingência do coronavírus. A secretaria acompanha seu quadro clínico, fornecendo todo suporte necessário para sua recuperação”, informou em nota.

A SAP informou que não há data prevista para a liberação das visitas, “em função da grave crise de saúde pública pela qual passa o país”, mas “os cenários são avaliados permanentemente e podem determinar novas ações a qualquer momento”. Desde o início da pandemia, foram recebidos alvarás de soltura de 3.654 presos, sobretudo os que integram grupos de risco.

De 12 óbitos registrados no sistema prisional paulista, quatro aconteceram na penitenciária 2 de Sorocaba Foto: Estadão/ Arquivo

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