Com 50,8% do País acima do peso, ministério lança guia

Objetivo da publicação é incentivar hábitos alimentares saudáveis e, assim, frear o avanço do sobrepeso e da obesidade no Brasil

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Por Ligia Formenti
Atualização:

BRASÍLIA - O Ministério da Saúde lançou na manhã desta quarta-feira, 5, a segunda edição do Guia Alimentar para a População Brasileira, com dicas para compra, preparo e consumo de alimentos. O objetivo da publicação, que será distribuída em escolas públicas e particulares do País e em Unidades Básicas de Saúde, é incentivar hábitos alimentares saudáveis e, assim, tentar evitar o avanço do sobrepeso e obesidade entre população. Dados da mais recente pesquisa encomendada pela pasta mostram que 50,8% dos brasileiros estão acima do peso. O índice, de 2013, é 19% superior ao que havia sido identificado em 2006, quando 42,6% dos entrevistados indicavam estar com peso acima do considerado ideal. A obesidade no período também aumentou de 11,8% para 17,5%.

Entre as recomendações da publicação estão evitar alimentação em redes fast-food, produtos industrializados como pratos prontos congelados ou sopas liofilizadas Foto: Ministério da Saúde/Divulgação

"A segunda edição é menos técnica, voltada para trabalhadores de saúde, para condução de atividades nas escolas", avaliou o ministro da Saúde, Arthur Chioro. A nova edição traz 60 mil exemplares impressos e

uma versão eletrônica, disponível no site do Ministério da Saúde

.

Entre as recomendações da publicação estão evitar alimentação em redes fast-food, produtos industrializados como pratos prontos congelados ou sopas liofilizadas. O manual também aconselha moderação no uso de óleos, gorduras, sal e açúcar para temperar alimentos e no consumo de alimentos processados, como embutidos e conservas.

"Procuramos também reforçar a mensagem para valorizar a refeição, transformá-la num momento de saúde, de socialização", disse o ministro. Para isso, afirmou, o ideal é evitar práticas como fazer refeições assistindo à TV, falando no celular ou em frente ao computador. "É preciso dar a refeição o tempo e o espaço que ela merece", disse o ministro.

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