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Consumo diário de frutas é importante para a nossa saúde

Apesar da crença popular de que fruta engorda, sua retirada da dieta é muito mais prejudicial

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Por Redação
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No Pergunte ao Especialista desta semana, vamos falar sobre consumo de frutas. Tem uma dúvida sobre saúde, bem-estar, exercício físico ou nutrição? Escreva para ana.lourenco@estadao.com ou para o Instagram @bemestarestadao

É verdade que fruta engorda? Quantas devemos comer por dia? Danilo Queiroz, São Paulo

Por conterem bastante água em sua composição, morangos,amoras e framboesas podem ser consumidas livremente Foto: Davie's Designs Studio/Unsplash

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Responde Gabriella Oliveira, nutricionista especializada em comportamento alimentar

Nenhum alimento engorda. O que engorda é você ter o superávit calórico, ou seja, se a gente comer mais calorias do que gasta. Mas não podemos sacrificar a fruta por isso. 

Elas são ricas em polifenóis (substâncias que atuam como antioxidantes), fibras, vitaminas, minerais. É muito importante consumi-las, principalmente as mais pigmentadas (como amoras, ameixas e açaí), porque elas têm mais compostos bioativos. 

O pessoal fala que frutas engordam baseados na quantidade de carboidratos do alimento e nos picos glicêmicos que algumas frutas podem causar. Mas a literatura científica já fala sobre a importância do déficit calórico para o emagrecimento, a qualidade dos alimentos e a adesão do plano alimentar pra gente ter sucesso no emagrecimento e não uma retirada de frutas alimentares. 

Se a pessoa estiver pensando em emagrecer, recomendo comer as frutas em vez de batê-las em um suco, pela quantidade. Lembrando que, de modo geral, é interessante consumir ao menos três frutas ao dia – as com mais quantidades de água, como morango, melancia, amora, abacaxi e melão, são as mais indicadas. 

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Também não é aconselhado comer grandes quantidades de comida, especialmente à noite, porque nosso corpo está se preparando para dormir. Devemos pensar na nossa alimentação como um todo, equilibrando a dieta com frutas, legumes e cereais. 

O que vai causar impacto na dieta é a quantidade e a qualidade dos alimentos consumidos, além da importância de exercícios físicos e sono. Por isso, cada paciente deve ter um plano alimentar, ajustado de acordo com a sua rotina. Então, nem nada demais, nem nada de menos é interessante. Tudo é questão de equilíbrio.

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