Coronavac funciona contra variantes de Manaus, diz diretor do Butantan

Análise preliminar foi feita com amostras de 35 pessoas; estudo está em andamento e não teve detalhes divulgados

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Por Priscila Mengue
Atualização:

O diretor do Instituto ButantanDimas Covas, disse nesta quarta-feira, 10, que um estudo preliminar feito pela instituição em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) apontou que a vacina Coronavac é eficiente na prevenção das variantes primeiramente identificadas no Brasil do novo coronavírus, chamadas P2 e P1, a segunda com origem identificada em Manaus. Ambas, especialmente a segunda, são associadas a um aumento na transmissão e na gravidade dos casos na segunda onda da pandemia no País. 

O estudo colheu amostras de 35 participantes vacinados. Um número maior de amostras está em análise, segundo o instituto. "Os resultados completos serão divulgados posteriormente", apontou em comunicado, que não trouxe mais detalhes sobre a pesquisa.

Coronavac é fabricada no Instituto Butantan Foto: Tiago Queiroz/Estadão

"Já sabíamos que os anticorpos produzidos pela vacina do Butantan já tinham eficiência contras as variantes do Reino Unido e da África do Sul”, comentou Covas durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 10, no Palácio dos Bandeirantes. “Portanto, estamos diante de uma vacina que é efetiva em proteção contra essas variantes que estão circulando nesse momento", disse.

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