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Cresce procura por remédios grátis para hipertensão e diabetes

Por Agência Brasil
Atualização:

São Paulo - O movimento na rede de farmácias populares aumentou em 700 mil usuários nos primeiros 30 dias de implantação do programa Saúde Não Tem Preço. Lançado no dia 14 de fevereiro, o programa prevê a distribuição gratuita de medicamentos para hipertensão e diabetes. De acordo com balanço apresentado nesta quarta-feira, 16, pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o número de pessoas que retiraram remédios nas 15 mil unidades da rede de farmácias populares alcançou 1,92 milhão, 700 mil a mais do que o movimento do mês anterior.A demanda por medicamentos para hipertensão foi ampliada em 61%, enquanto para diabetes a procura cresceu 51%. Para Padilha , isso mostra "o sucesso rápido" da gratuidade. Ele observou que, além de ter o acesso facilitado a esses medicamentos, a população acaba tendo conhecimento da possibilidade de compra subsidiada de remédios para tratamento de outras doenças como, por exemplo, a asma, cujo subsídio chega a 90% do valor do medicamento.O ministro também anunciou que em abril o governo deve fechar um acordo com a indústria de alimentos para reduzir a quantidade de sódio nos produtos processados. Esse acordo faz parte do interesse do governo de incentivar hábitos mais saudáveis. Uma das ideias é estimular a abertura de academias de ginástica municipais. "A ideia é que as pessoas tenham hábitos mais saudáveis e possam não ter mais que tomar medicamentos", disse Padilha.O ministro participou da cerimônia de abertura do seminário Perspectivas do Setor de Saúde no Brasil, promovido pela Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) e pelo jornal Valor Econômico.

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