O Governo cubano inaugurou uma nova indústria que produzirá até 100 milhões de componentes de diversas vacinas, algumas delas para imunizar contra a meningite e a febre tifóide, com ajuda do Brasil, e que fornecerá soluções à Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). "Podemos dizer às autoridades da OPAS, da OMS (Organização Mundial da Saúde) e ao mundo que Cuba tem agora uma nova indústria de produção de vacinas com mais de mil metros quadrados de área de produção", afirmou a diretora do Instituto Finlay, Concepción Campa, segundo informou a imprensa cubana. Campa disse que a instalação, inaugurada na quarta-feira, foi construída com a ajuda do Brasil e anunciou que, nos próximos meses, entrarão em serviço outras obras de biotecnologia destinadas à produção de medicamentos injetáveis, vacinas e equipamentos para sistemas de diagnóstico e biosensores. A nova instalação tem capacidade para produzir até 100 milhões de doses de componentes ativos de diversas vacinas, indicou o jornal oficial Juventud Rebelde. O Governo cubano anunciou recentemente sua intenção de potenciar a indústria farmacêutica com investimentos que superarão os US$ 190 milhões até 2010. O plano inclui a construção de indústrias para a produção de remédios injetáveis, aerossóis, colírios e comprimidos, entre outras coisas, afirmaram os diretores do setor.