
15 de março de 2011 | 15h17
SÃO PAULO - Um relacionamento ruim entre uma mulher grávida e o seu parceiro é um dos principais fatores associados a problemas do estresse materno. Um estudo norueguês analisou o efeito dos relacionamentos, doenças, álcool e hábitos de fumo em 50 mil grávidas e constatou que um casal que convive em harmonia consegue promover uma boa saúde mental para passar por este período com tranquilidade. As mulheres mais insatisfeitas com seus relacionamentos eram as mais suscetíveis a ficarem depressivas.
Veja também:
'Educação infantil exige acolhimento, e não extravagância'
Uso de analgésico na gravidez eleva risco de malformação, alertam EUA
Coquetel de remédios reduz risco de transmissão de HIV de mãe para filho
Problemas do trabalho também foram considerados na pesquisa. No entanto, os bons relacionamentos das futuras mães as ajudavam a superar os obstáculos do dia-a-dia.
O estudo também mostrou que as mulheres mais jovens tinham mais dificuldades para lidar com os problemas durante a gravidez. De acordo com Gun-Mette Røsand, do Instituto de Saúde Pública da Noruega, as consequências desta dificuldade também influenciam o bebê. "A falha em reconhecer e tratar problemas emocionais durante a gravidez acaba em problemas tanto para a mãe quanto para a criança e impactam no bem-estar de toda a família. É importante que os cursos pré-natais incluam aulas sobre relacionamentos e que seja dada a atenção necessária para aquelas mulheres que não podem contar com este tipo de suporte".
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.