Dengue custou R$ 2,5 milhões à prefeitura de Rio Claro

Valor inclui gastos com medicamentos, materiais de laboratório, recursos humanos e contratação de serviços especializados

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Por José Maria Tomazela
Atualização:

SOROCABA - A epidemia de dengue custou R$ 2,5 milhões ao município de Rio Claro, no interior de São Paulo, em 2015, segundo relatório elaborado pela Fundação Municipal de Saúde. O valor inclui gastos extras com medicamentos, materiais de laboratório, recursos humanos adicionais e contratação de serviços especializados, além de outros itens. A cidade registrou 17,2 mil casos de dengue, dos quais 17 resultaram em mortes.

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O levantamento detalhado dos gastos vai embasar um pedido de ajuda aos governos estadual e federal para evitar que a epidemia se repita este ano. “Fizemos um investimento pesado na ampliação dos serviços de assistência aos pacientes com dengue e o resultado foi o maior controle dos agravos que poderiam provocar muitas mortes, mas não é fácil o município encarar sozinho essa guerra”, disse o secretário da Saúde, Geraldo Barbosa.

Apenas na montagem de um centro de triagem para pacientes com dengue, que atendeu mais de 20 mil pessoas, o gasto foi de R$ 800 mil, incluindo pessoal e equipamentos. Os serviços de nebulização consumiram outros R$ 578 mil, inclusive com o pagamento da empresa especializada que atuou na cidade durante seis meses. Também foi utilizado pessoal para pesquisar e estudar a proliferação do mosquito Aedes aegypti em 600 residências de mais de vinte bairros.

Os serviços prosseguem este ano. Os agentes vão vistoriar 2,4 mil residências para levantar o índice de larvas e elaborar um plano de controle do mosquito. A prefeitura lançou o plano municipal de vigilância, controle e assistência à dengue, chikungunya e zika vírus, com a participação de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Nesta quinta-feira, 7, mais de 100 agentes de saúde participaram de um curso de capacitação sobre os avanços da doença e os protocolos de prevenção.

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