
12 de maio de 2010 | 06h37
Agentes do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), desde a última quarta-feira, 5, quando a mesma quadrilha já havia invadido o local e roubado cerca de R$ 3 mi em medicamentos - material que foi abandonado pelos bandidos após supostamente descobrirem que os remédios estavam rastreados -, começaram a investigar os criminosos e descobriram que o bando planejava voltar ao mesmo local em até uma semana. Policiais à paisana foram então escalados para permanecer no depósito e frustrar mais uma eventual ação da quadrilha.
Passando-se por técnicos da NET e ocupando um Gol branco e um Fiat Fiorino - sendo que um dos carros com uma escada e caracterizado com o adesivo da empresa - os criminosos estacionaram em frente ao depósito, mas foram abordados pelos policiais. Houve uma troca de tiros e três dos assaltantes conseguiram fugir, mas um deles acabou preso. O caso foi encaminhado para a sede do DPPC, no centro de São Paulo.
Roubo
Eram 8 horas da última quarta-feira, 5, quando oito homens armados renderam os funcionários do local após se passarem por pacientes. O grupo roubou mais de 200 caixas de medicamentos e fugiu em uma van. Segundo a Secretaria de Saúde, os remédios são indicados para o tratamento de doenças como o câncer, diabetes, hepatites, artrites, erros inatos do metabolismo e lesões oftalmológicas.
Os medicamentos foram abandonados pela quadrilha na Rua Rodrigo Vieira, próxima à avenida Ricardo Jafet. O veículo, que tinha placas vermelhas e adesivos da Prefeitura de São Paulo colados na lataria, era roubado. Na ocasião ninguém foi preso e o caso foi registrado na Delegacia de Vila Clementino (16ºDP).
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