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Drogarias e farmácias não podem vender vacinas contra gripe suína

Pessoas que não estão em grupos prioritários podem tomar vacina em clínicas e hospital particulares

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Por Redação
Atualização:

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) faz um alerta à população e avisa que drogarias e farmácias não estão autorizadas a vender vacinas contra a influenza A (H1N1) - gripe suína. Na última sexta-feira, a Anvisa e agentes da Polícia Federal encontraram vacinas falsas em estabelecimentos em Minas Gerais.

 

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A campanha de imunização contra a doença tem sido realizada nos postos públicos de saúde para gestantes, doentes crônicos, crianças de seis meses a menores de dois anos de idade e jovens de 20 a 29 anos. Também estão entre os grupos prioritários os adultos de 30 a 39 anos de idade que devem tomar a dose da vacina no período de 10 a 21 de maio.

 

Quem está fora da lista do Ministério da Saúde, pode tomar a vacina em hospitais e clínicas particulares, mediante pagamento. Até o momento, apenas o laboratório Abbott pode comercializar a vacina que imuniza contra a doença, por já ter conseguido o registro de preços. A empresa informou que a partir desta semana as clínicas devem começar a receber o produto.

 

A Anvisa já autorizou dois outros laboratórios - Sanofi-Pasteur e GlaxoSmithKline - a produzir as vacinas contra a gripe suína, porém eles ainda não solicitaram a definição de preços, documento exigido para iniciar o comércio.

Imagem divulgada pela Anvisa mostra detalhes da caixa falsa de vacina contra H1N1. Divulgação

 

De acordo com a Anvisa, farmácias e drogarias só podem aplicar vacinas quando participarem de campanhas públicas de imunização, o que não ocorre na campanha contra a influenza A (H1N1) - gripe suína. Nesses casos, os estabelecimentos não podem cobrar pelo produto nem pelo serviço.

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Caso suspeite de ter recebido uma dose de vacina falsa, a pessoa deve procurar orientação médica para checar a possibilidade de risco de reações graves, já que a composição é desconhecida. As denúncias podem ser feitas à autoridade local de vigilância sanitária, à Anvisa ou pelo telefone 0800 642 9782.

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