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Encurtando a jornada

Consolidação da telemedicina favorece a equidade na oferta de serviços de saúde

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Por Pfizer
2 min de leitura
Márjori Dulcine 

“A telemedicina não é algo novo. A novidade foi a transformação pela qual ela passou em 2020”, afirmou Márjori Dulcine durante o painel de Medicina Digital realizado em 18 de outubro como parte do Summit Saúde Brasil 2021, promovido pelo Estadão. Na opinião da diretora médica da Pfizer, a pandemia do novo coronavírus acabou servindo como um catalisador que acelerou ainda mais o ritmo de inovações na área da saúde.

Foi o que aconteceu no campo de vacinas. Confrontadas com a urgência do momento, a indústria farmacêutica e as agências reguladoras no mundo todo precisaram repensar processos para desenvolver e disponibilizar as vacinas contra o coronavírus rapidamente sem, contudo, comprometer a segurança da população. “Isso é algo que veio para ficar”, resumiu a executiva.

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Da mesma forma, a crise sanitária destravou discussões no Conselho Federal de Medicina (CFM). O órgão publicou uma primeira resolução sobre telemedicina em 2002 e, quando a pandemia chegou ao Brasil, em março de 2020, estava envolvido no desenho de um novo regramento para a área. “O CFM encaminhou um ofício ao Ministério da Saúde reconhecendo temporariamente a prática e o Congresso Nacional aprovou a Lei 13.989/2020, que regulamenta a telemedicina durante a pandemia”, lembrou Márjori Dulcine. Contudo, ainda não há uma decisão definitiva. “É importante que a regulamentação saia da fase temporária para poder acompanhar o momento em que estamos”, pontuou.

Felizmente, o assunto tem ganhado tração. No momento, há cerca de 55 projetos tramitando sobre o tema no Congresso Nacional.  “Considerando que ficamos 17 anos sem discussões efetivas sobre o tópico, esse é um bom sinal”, animou-se.

Evidentemente, trata-se de um debate complexo envolvendo questões que extrapolam a prática médica, como a segurança dos dados dos pacientes e as responsabilidades jurídicas dos envolvidos. Além disso, a telemedicina não é uma coisa só. Ela abrange uma série de práticas de diferentes graus de complexidade, que vão da teletriagem de pacientes em uma ponta até a telecirurgia na outra.

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Para contribuir com o debate, a Pfizer se associou à Ágora Public Affairs para elaborar um estudo sobre o cenário atual e as perspectivas futuras para a telemedicina no País. “Nossa intenção é buscar o debate e conscientizar sobre a necessidade de uma regulamentação que apoie médicos e pacientes nesta jornada”, afirmou Márjori Dulcine.

Oportunidade

Para a executiva da Pfizer, a expansão do atendimento a distância traz “grandes oportunidades” para o País. “[A telemedicina] leva uma maior equidade ao permitir que áreas remotas tenham acesso a especialidades que antes não seriam possíveis”, disse, acrescentando que o uso da tecnologia possibilita otimizar os recursos ao trazer para o atendimento presencial apenas quem, de fato, tem maior necessidade.

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“Estamos falando de ampliar o acesso aos cuidados com a saúde e diminuir as lacunas do sistema. Podemos melhorar a jornada dos pacientes reduzindo o tempo entre os primeiros sintomas e o diagnóstico. Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores os índices de sucesso dos tratamentos”, concluiu.

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