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Entrevista: Zarifa Khoury, médica infectologista do Instituto Emílio Ribas

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Por Fabiana Cambricoli
Atualização:

1.Campanhas de prevenção voltadas para os grupos mais vulneráveis da população seriam suficientes para tentar diminuir o número de novas infecções por HIV no Brasil?

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Não. Temos também de agregar outras formas de prevenção de novas contaminações, além do preservativo. É preciso divulgar melhor a profilaxia pós-exposição, já disponível para quem teve uma relação sexual desprotegida e ofertar a profilaxia pré-exposição (nos dois casos, são administrados antirretrovirais para evitar a contaminação).

2.Como as campanhas governamentais poderiam sensibilizar os grupos mais vulneráveis?

Trabalhando diretamente com os ativistas de cada grupo. Hoje já é feito treinamento dessas pessoas para trabalhar diretamente com os grupos, mas não é suficiente.

3.Essa população tem o atendimento adequado nos serviços de saúde?

Acho que os profissionais de saúde devem ser mais bem treinados sobre a forma de acolhimento dessas pessoas, tanto os que buscam prevenção quanto os que precisam do tratamento. Hoje nem todos os serviços têm uma abordagem correta e o usuário desiste de fazer o acompanhamento correto.

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