CONTEÚDO PATROCINADO

Esforço nacional amplia conhecimento científico

JBS destina recursos para ciência e tecnologia no enfrentamento da covid-19

PUBLICIDADE

Por JBS
Atualização:
6 min de leitura

Se a comunidade científica brasileira tem conhecimento acumulado para fazer a diferença tanto em nível local quanto mundial, os poucos recursos que são destinados ao setor dificultam que muitas ideias se transformem, de fato, em uma linha de produção nos laboratórios. Mas é no momento em que o mundo enfrenta uma pandemia que o contexto muda e, graças aos recursos vindos da iniciativa privada, pesquisas e inovações ganham o impulso necessário para ajudar a salvar vidas no planeta todo.

Sidney Klajner, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein 

Empresas que tomaram a decisão de apoiar e investir em pesquisas acadêmicas estão sendo decisivas para a aceleração da produção de estudos sobre a pandemia do coronavírus. “Quando precisamos, de uma forma tão urgente, resolver questões que dizem respeito a todos nós, a cooperação entre os diversos setores da economia para enfrentar a pandemia é fundamental, principalmente porque o investimento para impactar as populações das diferentes regiões do Brasil será muito mais bem aproveitado quando ocorrer a troca de expertises entre os diversos setores. O pensamento fora da caixa é muito importante. Nesse sentido, ter a JBS como uma instituição que aporta recursos e ajuda na cooperação por conseguir atrair diferentes lideranças dentro do setor da ciência para trabalhar em conjunto é muito positivo. Me sinto privilegiado também de fazer parte desse time e poder também ter apresentado iniciativas que o Einstein já fazia por meio das nossas startups”, afirma Sidney Klajner, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein e integrante do Comitê de Ciência e Tecnologia do programa Fazer o Bem Faz Bem, da JBS. O grupo de conselheiros tem também outros destaques da área de saúde, como Pedro Hallal, educador físico e reitor da Universidade Federal de Pelotas.

Continua após a publicidade

Pedro Hallal, reitor da Universidade Federal de Pelotas, é um dos integrantes do Comitê de Ciência e Teconologia 

Dentro do escopo do programa Fazer o Bem Faz Bem – Alimentando o Mundo com Solidariedade, a JBS já destinou mais de R$ 30 milhões em doações para a área de ciências – o valor total previsto para essa frente dentro do programa é de R$ 50 milhões. Ao todo, a JBS vai destinar R$ 400 milhões para ajudar no enfrentamento da pandemia no País e está fazendo aportes em outras áreas, como assistência social e recursos para saúde pública.

Todos os projetos científicos apoiados pela empresa têm como foco o enfrentamento da covid-19. Apenas para o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), agência federal de fomento à ciência, serão destinados R$ 10,4 milhões. Esses recursos serão utilizados em 21 projetos selecionados previamente e vão sair diretamente da JBS.

Continua após a publicidade

“Essa cooperação é uma grande novidade. Esses recursos são fundamentais para termos agilidade e flexibilidade nos estudos”, afirma Claudio Struchiner, professor da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro e membro do projeto sobre a pandemia na região de Manguinhos, na capital fluminense. A pesquisa é desenvolvida pela Fiocruz e envolve a testagem de pessoas da comunidade e o monitoramento de 500 domicílios da mesma região que serão acompanhados de forma sistemática ao longo da pandemia. O trabalho em Manguinhos é totalmente financiado com as doações da JBS para a Fiocruz.

“A pandemia mostrou como é positiva a união de empresas, governo e pesquisadores”, afirma Maria Rita Passos-Bueno, professora do Instituto de Biociências da USP e outra cientista que participa de uma das pesquisas financiadas pela JBS. “A colaboração de pessoas com diferentes formações é fundamental para o avanço da ciência de forma mais eficiente e rápida. Todos os aportes de pessoas ou empresas, ainda que sejam modestos, podem alavancar projetos com retorno para a sociedade, particularmente em um momento como este que estamos vivendo”, diz a cientista.

Maria Rita Passos - Bueno, pesquisadora da USP - Foto: Daniel Teixeira/Estadão 

Continua após a publicidade

O grupo de Maria Rita na USP participa do desenvolvimento de um teste para detectar o coronavírus na saliva das pessoas, diferentemente do método que usa secreções do nariz e da garganta. O que facilitaria a rapidez da testagem e a aplicação com mais facilidade em determinados grupos, como o das crianças.

A colaboração de pessoas com diferentes formações é fundamental para o avanço da ciência de forma mais eficiente e rápida

Maria Rita Passos - Bueno, pesquisadora da USP

Doação do grupo ajuda na saúde mental do Centro-Oeste

Continua após a publicidade

Uma das hipóteses de trabalho do grupo de estudos de psicologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul  (UFMS) é que o isolamento social, apesar de muito necessário, teria impacto negativo sobre a saúde psicológica das pessoas.

 Com recursos doados pela JBS, a equipe de pesquisadores da universidade, em Campo Grande, mergulhou na saúde mental dos estudantes, professores e funcionários da instituição. Até agora, 2,2 mil voluntários responderam aos questionários da pesquisa, que utiliza metodologia científica para medir graus de ansiedade, depressão e estresse nas pessoas. “Pela nossa amostragem, os estudantes que vivem sozinhos tendem a ter uma saúde mental pior”, afirma Alberto Mesaque Martins, professor da UFMS. Uma nova rodada de relatórios será distribuída agora, quando o Estado parece ter atingido o pico de casos de contaminação.

 “Se de um lado pessoas sozinhas passaram a reportar um impacto negativo e algumas relatam até maior consumo de álcool, outras, que tiveram acesso a práticas como aulas de ioga ou de meditação, tiveram menos impacto à saúde mental”, afirma Martins. Segundo ele, até mesmo o acesso à religião, em alguns casos, acabou sendo positivo segundo o relato dos entrevistados.

Continua após a publicidade

 Uma próxima fase prevista da pesquisa consiste em ampliar a coleta de dados para as outras grandes cidades do Centro-Oeste, como Cuiabá, Goiânia e Brasília. Entre os três grupos avaliados (funcionários, professores e estudantes), os alunos são os que mais estão sentindo a pandemia, segundo os dados preliminares do trabalho.

Arte: Media Lab Estadão 

Corrida contra o tempo pode gerar impactos mundiais

Continua após a publicidade

Recursos para vários grupos de pesquisa Brasil afora é uma estratégia considerada acertada pelos cientistas e instituições de fomento à ciência para que se consiga ganhar a corrida contra o tempo.

 “Em situações como essa imposta pela pandemia, é preciso usar todos os recursos disponíveis para  fazer as pesquisas necessárias. Tem muita coisa a ser estudada tanto regional como globalmente para se entender uma doença. Como todos são afetados de forma direta ou indireta, essas pesquisas devem envolver a sociedade como um todo”, afirma Joanita Maestri Karoleski, gestora do programa de doações Fazer o Bem Faz Bem, Alimentando o Mundo com Solidariedade, da JBS.

 Entre os trabalhos apoiados pelas doações da JBS, muitos são para regiões específicas do País, como Nordeste e Centro-Oeste, e também há aqueles com grande potencial de repercussão mundial. É o caso de um projeto que está sendo desenvolvido na Unesp de Botucatu pelo grupo do professor Carlos Fortaleza. Na tradicional escola de medicina do interior de São Paulo, o objetivo dos pesquisadores é montar uma plataforma com vírus causadores de endemias em várias partes do mundo. O que abrirá caminho, por exemplo, para estudar as mutações desses microrganismos ao longo do tempo e o que isso causaria para a saúde das pessoas em termos de problemas respiratórios.

 Um exemplo de estudos que podem ter desdobramentos internacionais é o caso dos cientistas da Unifesp que também participam de um projeto cujo propósito é investigar se determinados receptores bioquímicos facilitam ou não a entrada do vírus nas células humanas. Como o funcionamento dessa espécie de fechadura pode variar entre os humanos, isso pode explicar o fato, por exemplo, de um membro de uma mesma família, mesmo convivendo em casa com uma pessoa contaminada, não ser infectado pelo vírus.

O programa Fazer o Bem Faz Bem está doando R$ 400 milhões no enfrentamento à covid-19, sendo R$ 50 milhões destinados a ações de apoio à ciência e tecnologia. Conheça outras iniciativas que o programa Fazer o Bem Faz Bem JBS apoia em www.jbs.com.br/fazerobemfazbem/apoio-a-ciencia

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.