13 de julho de 2020 | 11h21
O risco de morte por covid-19 de um negro em São Paulo é 62% maior do que de um branco. Na mesma cidade, a população negra é 2,5 vezes mais infectada que a branca, de acordo com estudo da Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Especialistas apontam que questões socioeconômicas, como saneamento básico precário, insegurança alimentar e dificuldade de acesso à assistência médica, aumentam o risco de adoecer e morrer.
Nesta segunda-feira, 13, o Estadão discute em transmissão ao vivo como o novo coronavírus escancarou a discriminação racial no Brasil. A live ocorre no Facebook do jornal, às 16h. As entrevistadas são Edna Araújo, doutora em Saúde Pública e uma das coordenadoras do Grupo de Trabalho Racismo e Saúde da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), e Isadora Brandão, defensora pública e coordenadora do Núcleo de Diversidade e Igualdade Racial da DP de São Paulo.
É possível participar da discussão pelos comentários da transmissão e também previamente, enviando suas perguntas por meio do grupo #EstadãoInforma: Coronavírus, espaço no Facebook para troca de informações sobre a pandemia, aberto a todos os leitores do Estadão.
Duas vezes na semana, o Estadão realiza uma transmissão ao vivo sobre assuntos relevantes relacionados ao novo coronavírus. Durante a pandemia, o jornal disponibilizou seus principais conteúdos gratuitamente aos leitores que não são assinantes.
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