As autoridades de Nova York ativaram seu plano de preparação para uma emergência de saúde e decretaram alerta elevado diante da possibilidade do surgimento de mais casos de gripe suína no estado, o mais afetado dos Estados Unidos. O governador do estado de Nova York, David Paterson, explicou neste domingo, 26, que estas medidas entrarão em ação depois de o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA ter confirmado oito casos de gripe suína em Nova York.
O fato de que o estado é o mais afetado dos EUA pela gripe suína até agora deixou a população em alerta, já que o vírus é transmitido com muita facilidade e poderia se espalhar rapidamente. "Quero assegurar a todos que Nova York tem os recursos de vigilância de doenças, laboratórios e sistemas de atendimento de saúde mais fortes da nação", disse Paterson em comunicado.
As autoridades estaduais habilitaram uma linha telefônica gratuita para informar os cidadãos sobre a gripe suína. Nas primeiras horas de atividade, o serviço recebeu mais de 300 chamadas. O comissário de Saúde do estado, Richard Daines, acrescentou: "Estivemos nos preparando para uma situação como esta há anos". "Temos a melhor saúde pública para fazer frente à gripe suína. Estamos pondo em prática planos que foram desenvolvidos e testados durante muitos anos. Nossas reservas de provisões médicas serão mobilizadas conforme o necessário", afirmou Daines.
Paterson insistiu em que, "até o momento, não houve um aumento do nível de atividade da gripe suína, embora o foco se encontre ainda nos períodos iniciais", e anunciou que os testes realizados em outros oito possíveis casos em distintas localidades de Nova York deram negativo para a doença.
O Governo americano já havia declarado uma situação de "emergência em saúde pública" por causa do surto de gripe suína, que já afetou 20 pessoas no país, embora apenas uma delas tenha sido hospitalizada.