EUA admitem mais casos, sobretudo entre pessoal médico

Enfermeira que pegou doença após tratar vítima tem 26 anos e quadro estável; CDCs dizem que é preciso repensar a abordagem

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Por Redação
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O diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) afirmou ontem que o país pode ter mais casos de contaminação do Ebola. Segundo Tom Frieden, novos casos podem surgir especialmente entre profissionais de saúde que trataram de Thomas Eric Duncan, a primeira vítima da doença em solo americano. Ontem, a família da enfermeira Nina Pham, de 26 anos, confirmou que ela foi a primeira mulher a contrair Ebola nos Estados Unidos. E informou que seu quadro clínico é estável. A contaminação teria ocorrido por “quebra de protocolo”, mas ainda não há mais detalhes.

EUA considera repensar treinamento de médicos Foto: Jaime R. Carrero

“Eu me sinto péssimo em saber que um trabalhador da saúde se infectou tentando ajudar um paciente do Ebola a sobreviver”, disse Frieden, acrescentando que as autoridades de Dallas ainda estão tentando descobrir como a enfermeira do hospital foi infectada. Ele afirmou que os Estados Unidos devem repensar a sua abordagem para o controle de contaminação pelo vírus, considerando dar mais treinamento aos funcionários de saúde. Ao menos três de cada quatro enfermeiras nos EUA não se sentem preparadas para tratar do Ebola. É o que mostrou uma pesquisa divulgada pela National Nurses United, maior associação do setor.Vacina. Ainda ontem, o governo canadense anunciou que está dando início a testes clínicos em humanos para uma nova vacina experimental contra o vírus Ebola. / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS 

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