
08 de outubro de 2009 | 14h26
O governo dos Estados Unidos destinou US$ 60 milhões para cientistas e empresas desenvolverem adjuvantes de vacina - substâncias criadas para reforçar o sistema imunológico e que podem fazer com que os estoques de vacinas durem mais.
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"O objetivo dessas dotações é descobrir novos adjuvantes seguros que aumentem a efetividade das vacinas", disse o médico Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas do governo americano.
"Adjuvantes podem ser usados não só para reforçar a resposta imune a uma vacina, e assim oferecer melhor proteção, mas também estender o suprimento de vacinas se necessário, permitindo que mais pessoas sejam vacinadas com menos doses", diz nota assinada por Fauci.
Os contratos de cinco anos vão para seis cientistas.
Atualmente, o único adjuvante de vacinas aprovado para uso nos EUA é uma mistura de alumínio conhecida como alum, que não é usada em vacinas contra a gripe.
Adjuvantes são amplamente usados em vacinas de gripe europeias, incluindo as fabricadas por Glaxo e Novartis.
a Organização Mundial da Saúde (OMS) promove o uso de adjuvantes, porque eles podem aumentar o rendimento de um estoque pequeno de vacinas.
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