Os Estados Unidos decidiram, diante da evidência de que os casos de gripe suína detectados são, em geral, brandos, suspender a recomendação do fechamento de colégios quando for detectado um surto, o que permitirá que mais de 300 mil alunos voltem às salas de aula.
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"A verdade é que o surto foi muito menos virulento do que temíamos no começo", disse, em entrevista coletiva, a secretária de Saúde dos Estados Unidos, Kathleen Sebelius, que, no entanto, pediu para não baixar a guarda.
Ela reconheceu que, até agora, a prioridade era manter os estudantes sãos e salvos, o que havia feito com que recomendassem o fechamento imediato de um centro assim que um caso fosse detectado.
Como resultado desta recomendação, na segunda-feira um total de 533 escolas, públicas e particulares, em 24 Estados tinha suspendido as aulas, o que obrigou cerca de 330 mil alunos a ficar em casa.
Apesar de nos Estados Unidos terem sido detectados mais de 400 casos de gripe suína, a maioria consiste em ocorrências brandas que não exigem hospitalização, afirmaram tanto Sebelius quanto o diretor interino dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, em inglês), Richard Besser.
O país registrou, até o momento, duas mortes causadas pela doença.