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Governo da Tunísia suspende peregrinação a Meca por gripe

Risco de propagação da doença e impossibilidade de vacinar a tempo impede 10 mil tunisianos de comparecer

Por Efe
Atualização:

O ministro de Assuntos Religiosos tunisiano, Boubaker el-Akhzouri, anunciou nesta terça-feira, 6, que a peregrinação a Meca do Hajj foi suspensa no país por causa dos riscos de propagação da nova gripe e da impossibilidade de vacinar a tempo os cidadãos que previam viajar à cidade santa muçulmana.

 

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Segundo a rádio estatal, Akhzouri disse que a vacina contra a nova gripe só estará disponível no final de outubro e as operações de importação, distribuição e vacinação não poderão ser realizadas duas semanas antes de obter o visto, como exigem as autoridades da Arábia Saudita.

 

"A peregrinação teve que ser adiada para preservar a vida humana", disse o ministro, lembrando que "a capacidade física e material" é uma condição fixada pelo Islã para o cumprimento dos ritos do Hajj, um dos cinco pilares básicos da religião muçulmana.

 

O ministro afirmou que as autoridades sauditas exigem que a idade dos peregrinos não exceda os 65 anos e que advertiram que todo candidato à peregrinação que tiver uma doença crônica ou cuja temperatura supere os 38 graus não será admitido no embarque.

 

O adiamento do Hajj na Tunísia significa, de fato, sua suspensão, já que a peregrinação não pode acontecer em outro momento ainda este ano.

 

Essa é uma decisão sem precedentes na história deste país norte-africano, que afetará cerca de 10 mil tunisianos que costumam viajar todos os anos a Meca.

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