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Governo vê melhora em três regiões do interior de SP, que poderão reabrir comércio

Estado acumula mais 11.211 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, chegando a 463 mil pessoas; mortes vão para 21.206, aumento de 312 óbitos desde ontem

Por e Marina Aragão
Atualização:

A oitava revisão do Plano São Paulo, o programa do governo paulista de reabertura econômica em meio à pandemia do coronavírus, relaxou a quarentena em três regiões do Estado, que agora tem apenas três áreas classificadas como “vermelha”, onde apenas serviços essenciais podem funcionar. 

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As regiões que melhoraram foram de Araraquara, que saiu da fase laranja para a fase amarela, e de Campinas e Araçatuba, que migraram de vermelho para laranja. Dessa forma, elas podem reabrir comércio de rua, shoppings, escritórios, concessionárias e imobiliárias. Permanecem na restrição máxima Franca, Piracicaba e Ribeirão Preto

O governador João Doria (PSDB) afirmou que mais 100 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) nas regiões que permanecem em vermelho. “Vamos ampliar o cuidado protetivo para a população dessas cidades”, disse o governador, ao afirmar ainda que o Estado tem mais leitos de UTI do que países europeus como Itália e Espanha. A quarentena em São Paulo foi prorrogada mais uma vez, agora até 10 de agosto.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes Foto: Divulgação/Governo do Estado de SP

Nesta sexta, São Paulo registrou mais 11.211 casos confirmados de covid-19, fazendo o total de infecções no Estado ser de 463.218 pessoas. Já o total de mortes confirmadas nas últimas 24 horas foi de mais 312, com o Estado chegando a um total de 21.206 óbitos.

No acumulado desde a última semana, o Estado viu uma redução da velocidade de propagação da pandemia, indicando um leve arrefecimento da crise. “Pela primeira vez, temos uma melhoria de casos, internações e óbitos em todo o Estado”, disse a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, uma das coordenadoras do Plano São Paulo.

“Isso é muito importante, porque estamos no inverno”, disse a secretária, ao destacar que no mês de julho historicamente há alta no caso de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), casos que também são classificados como suspeitos de covid-19.

Patrícia e o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, destacaram a melhora das taxas de internação do interior. Esse índice foi o que mais pesou para a reclassificação, para melhor, das três regiões que evoluiram de fase, uma vez que os óbitos no interior ainda tiveram um aumento de 9% na comparação com a última semana. No caso das internações, o interior teve uma queda de 2%, na comparação com a semana passada.

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"Nós saímos do dia 10 de julho com 20,3 leitos por 100 mil habitantes e chegamos hoje com 30,3 leitos por 100 mil habitantes", disse Vinholi. "Franca com (uma taxa de ocupação dos leitos de UTI de) 82,5%, quase chegando nos 80% para avançar de fase. Piracicaba também teve uma redução na ocupação e Ribeirão Preto abaixou de 94% para 91% na ocupação. Bauru quase atingiu índices para mudar de fase. São José do Rio Preto teve um aumento expressivo na ocupação de leitos, com 79%", afirmou.

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