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Gripe: Dia D intensifica vacinação neste sábado em todo o País

Campanha é voltada para gestantes, crianças de 1 ano a menos de 6 anos, idosos e pessoas com doenças crônicas, dentre outros

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Por Redação
Atualização:

A campanha nacional de vacinação contra gripe realiza o Dia D de Mobilização neste sábado, 4. A ação prevê o funcionamento dos postos do País das 8 às 17 horas. A aplicação é exclusiva para o público-alvo.

O público prioritário são crianças com mais de 1 ano e menos de 6 anos, gestantes e mulheres puérperas (que tiveram filho nos últimos 45 dias). A vacina também é destinada a idosos (a partir de 60 anos), profissionais de saúde e do sistema prisional, professores, pessoas com doenças crônicas, indígenas, adolescentes que cumprem medidas socieducativas e presidiários.

Campanha de vacinação contra a gripe é destinada a idosos, gestantes e crianças de 1 anos a menos de 6 anos, dentre outros Foto: Tiago Queiroz/Estadão

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Segundo o Ministério da Saúde, até 30 de abril, 12,2 milhões de pessoas foram vacinadas neste ano. A campanha segue até 31 de maio. A meta é vacinar 58,6 milhões, atingindo 90% de cada um dos públicos-alvo. Em 2018, os grupos das gestantes e das crianças ficaram abaixo da meta, com 80,8% e 77,8% de cobertura, respectivamente. 

Para receber a vacina, é necessário que a pessoa apresenta um documento de identificação e, preferencialmente, a carteira de vacinação e o cartão SUS. No caso de profissionais das áreas prioritárias, também é preciso levar um holerite ou crachá de identificação. Já pessoas com doenças crônicas devem portar uma receita ou prescrição médica feita nos últimos seis meses.

A vacina produzida para 2019 teve mudança em duas das três cepas da composição, trazendo proteção contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no Hemisfério Sul no último ano. São eles: A/Michigan/45/2015 (H1N1) pdm09; A/Switzerland/8060/2017 (H3N2) e B/Colorado/06/2017 (linhagem B/Victoria/2/87). 

Até 23 de março, foram registrados 255 casos de influenza em todo o País, com 55 óbitos. Até a data, o subtipo predominante é o H1N1, com 162 casos e 41 óbitos (dos quais 33 ocorreram no Amazonas).

A meta do Ministério da Saúde é vacinar 13,2 milhões de pessoas apenas no Estado de São Paulo. Até 26 de abril, apenas 1,8 milhões foram vacinadas no Estado. Na capital paulista, o Dia D também terá um posto de vacinação itinerante na estação Santa Cruz da Linha 5-Lilás do Metrô, com funcionamento entre as 10 e as 16 horas.

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Perguntas e respostas

Quais são as diferenças entre os vírus que causam gripe?

De acordo com o Ministério da Saúde, existem três tipos de vírus influenza que circulam no Brasil: A, B e C. O tipo C causa apenas infecções respiratórias brandas e não tem impacto na saúde pública, não estando relacionado com epidemias. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias (A/H1N1 e A/H3N2).

O que muda de ano para ano?

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Um vírus pode sofrer mutação e trazer infecções mais sérias porque não encontra uma população protegida por exposições anteriores.

A vacinação cobre todos os vírus? Como o imunizante é feito?

A vacina contra gripe ofertada no Sistema Único de Saúde (SUS) protege contra todos os tipos. O mesmo ocorre na rede particular. A definição da composição do imunizante muda a cada ano, considerando as cepas que mais circularam no Hemisfério Sul, no ano anterior. Para 2019, a Organização Mundial da Saúde definiu a composição da vacina com duas cepas de influenza A (H1N1 e H3N2) e uma linhagem de influenza B.

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A vacina está disponível na rede privada?

Sim. Segundo reportagem do Estado, a dose custa de R$ 80 a R$ 130.

Há outras formas de se prevenir, além da vacina?

Sim. É recomendável evitar aglomerações e lugares fechados. Além disso, recomenda-se lavar bem as mãos com água e sabão, usar álcool em gel para higienização, manter os ambientes arejados e evitar o contato com pessoas gripadas e resfriadas.

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