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Gripe: países árabes proíbem ida de crianças ao Hajj

O Hajj, ou peregrinação a Meca, é algo que todo muçulmano deve fazer pelo menos uma vez na vida

Por AE-AP
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Em uma tentativa de conter a disseminação da gripe suína, os ministros da Saúde dos países árabes decidiram proibir as crianças, os idosos e as pessoas com quadro clínico crônico de participar da edição deste ano do Hajj, a mais importante peregrinação islâmica. A decisão foi tomada durante uma reunião realizada no Cairo, capital do Egito, e encerrada ontem.

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Religiões adaptam tradições em razão da gripe suínaO Hajj, peregrinação que todo muçulmano deve fazer pelo menos uma vez na vida, atrai anualmente cerca de três milhões de pessoas às cidades sagradas de Meca e Medina. A edição deste ano do Hajj acontecerá em novembro, perto da chegada do inverno no hemisfério Norte. Os ministros esperam que a proibição à presença de crianças, idosos e enfermos reduza drasticamente a probabilidade de contágio.Os governos dos países islâmicos temem que o vírus da Influenza A (H1N1) encontre terreno fértil para se disseminar nas aglomerações comuns à peregrinação. De acordo com os dados mais recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS), a pandemia de gripe já matou mais de 700 pessoas em todo o mundo.

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