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Gripe suína provoca seis mortes na Argentina

Número de casos da doença já chega a 946, superado apenas pelo Chile na América do Sul

Por Marina Guimarães
Atualização:

A Argentina registrou nesta quinta-feira, 18, mais duas mortes provocadas pela gripe A, segundo confirmaram os secretários de Saúde da Província de Buenos Aires, Claudio Zin, e da Capital Federal (cidade de Buenos Aires), Jorge Lemus, em entrevista coletiva à imprensa. A quinta vítima foi um jovem de 15 anos, que morreu nesta madrugada em um hospital da província de Buenos Aires, onde estava internado. Sobre a sexta morte, os secretários não deram detalhes, mas informaram que se trata de um menor de idade. Até ontem, o país havia registrado a morte de duas meninas, uma de três meses de idade, outra de 9 anos, além de um menino 12 anos e um jovem de 28 anos.

 

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O Ministério de Saúde informou há pouco que o número de casos confirmados da doença aumentou de 918 para 946. O Ministério também afirmou que 65 pacientes estão internados, e 12 deles em unidades de terapia intensiva. A Argentina é o segundo país da América do Sul com o maior número de casos da gripe suína, ficando atrás somente do Chile, que já informou 3.125 pessoas contaminadas. Nesta quinta-feira, as autoridades chilenas informaram que um homem de 40 anos, que estava internado em um hospital de Santiago, morreu vítima da doença que já havia matado outros três chilenos.

 

As autoridades chilenas informaram que embora as quatro mortes tenham sido de homens adultos, a gripe suína tem afetado mais as crianças, adolescentes e jovens. Na Colômbia, o Instituto Nacional de Saúde (INS) informou que o número de casos confirmados subiu de 53 para 57. Também aumentou a quantidade de pessoas contaminadas no Paraguai: de 27 para 32. Outros países da região registraram novos casos da doença, como Peru, onde os afetados passaram de 135 para 141; Equador, de 86 para 91; e Bolívia, de 11 para 14.

 

No Uruguai, o Ministério de Saúde Pública deixou de atualizar o número de pessoas afetadas pela gripe. O último boletim, do dia 12 passado, informou que havia 36 casos confirmados. Na Venezuela, os dados atualizados afirmam a existência de 52 pessoas contaminadas. Nesta quinta-feira o país protagonizou um episódio confuso com um cruzeiro da empresa espanhola Pullmantur.

 

Primeiro, o governo venezuelano informou que o cruzeiro com destino a Aruba foi colocado de quarentena na Ilha Margarita por causa de três passageiros com gripe A. No meio da tarde, a companhia espanhola desmentiu a informação e disse que os passageiros de nacionalidade venezuelana desembarcaram na ilha Margarita e o restante seguiu a viagem normalmente.

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