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Guarujá retoma barreiras e proíbe guarda-sol em praia após repique da pandemia

Entrada de ônibus e vans com turistas também foi proibida; serão liberados apenas os veículos de turismo que já tiveram licenças para acesso emitidas previamente

Foto do author José Maria Tomazela
Por José Maria Tomazela
Atualização:

SOROCABA – A prefeitura do Guarujá, um dos principais destinos turísticos do litoral de São Paulo, proibiu cadeira e guarda-sol nas praias, após registrar aumento nos casos de covid-19. A entrada de ônibus e vans com turistas também foi proibida. Quatro barreiras serão instaladas nos principais acessos, ainda esta semana, para evitar a entrada. Serão liberados apenas os veículos de turismo que já tiveram licenças para acesso emitidas previamente.

A prefeitura baixou decreto proibindo o acesso de ônibus e vans turísticas em Guarujá, no litoral de São Paulo. Cadeia e guarda-sol estão proibidos nas praias Foto: Prefeitura de Guarujá/divulgação

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As medidas entraram em vigor nesta quarta-feira, 2, dois dias após a reclassificação da Baixada Santista, onde fica Guarujá, para a fase amarela do Plano São Paulo, do governo o estadual. De acordo com o prefeito Valter Súman (PSB), houve aumento no número de pacientes internados com a covid-19 e, em menos de um mês, a ocupação de leitos de UTI saltou de 25% para 47%. Nesta quarta, 38 pessoas estavam internadas.

O decreto municipal proibiu também a locação temporária de imóveis de veraneio particulares por imobiliárias, plataformas digitais e aplicativos. “A responsabilidade em caso de transgressão será dos síndicos de condomínios e responsáveis legais por imobiliárias, além dos sites de locação, estando todos sujeitos às penalidades da legislação, o que inclui a cassação de alvará de funcionamento”, disse o prefeito.

No caso dos turistas que adentram a cidade de carro, o banho de mar está liberado, mas haverá fiscalização para evitar aglomerações. Serão feitos pedágios educativos em toda a orla. A proibição de guarda-sol inclui aqueles fornecidos por ambulantes. As medidas serão reavaliadas em 14 dias. O objetivo, segundo o gestor, é evitar o retrocesso da Baixada Santista às fase laranja ou vermelha do plano, o que demandaria restrições ainda mais austeras.

Em outras cidades da Baixada Santista, a frequência das praias não foi alterada. Em Santos, os turistas não podem levar guarda-sol à faixa de areia, mas podem usar aqueles instalados por ambulantes.

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