TEGUCIGALPA - Honduras já registra 71 casos da Síndrome de Guillain-Barré desde o início do contágio de zika, vírus que pode estar relacionado com o transtorno, enquanto se mantém em um o número de mortos por causa da doença, informou na quinta-feira, 14, o subsecretário hondurenho de Saúde, Francis Contreras.
Contreras enfatizou que todos os hondurenhos estão "expostos" a desenvolver a síndrome, já que o vínculo entre Guillain-Barré e o zika é "muito alto".
A Síndrome Guillain-Barré causou em março a morte de um homem, apesar de até agora não se saber se tinha o zika, a única vítima até agora.
A Secretaria de Saúde de Honduras fala em cerca de 31 mil pessoas que contraíram zika, chikungunya e dengue em 2016, doenças que são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
As autoridades da área de saúde também registram cerca de 219 casos de mulheres grávidas que contraíram o zika, acrescentou.
O vice-ministro afirmou que as autoridades da área da saúde continuarão com uma campanha nacional de erradicação de criadouros de mosquitos, iniciada há dois meses, com a participação de funcionários públicos, estudantes, igrejas, policiais, militares e representantes do setor privado, entre outros. /EFE