Inaugurada mostra que recria grandes descobertas científicas argentinas

'Tecnópolis' vai virar um parque temático permanente a partir do ano que vem

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Buenos Aires - A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, inaugurou nesta quinta-feira uma mostra de 50 hectares que recria as maiores conquistas científicas e tecnológicas do país, com maquetes em tamanho real e imponentes cenários futuristas.A representação de uma visita a uma usina nuclear e outra à Antártida, onde simulam as gélidas temperaturas do continente branco, são alguns dos grandes atrativos da "Tecnópolis", exposição construída em um prédio nos arredores de Buenos Aires, que estará aberta ao público nas próximas cinco semanas.O ambicioso projeto faz parte da comemoração do Bicentenário do início do processo de independência da Argentina, celebrado em 2010. Porém, o empreendimento chegou a ser adiado por divergências entre o Governo federal e o de Buenos Aires."Esta verdadeira maravilha" é mais que "uma comemoração do que somos capazes de fazer" e que uma "convocação ao futuro, trata-se de um autentico parque temático que a geração do Bicentenário, nossa geração, quer deixar como legado a todos os argentinos ao começar o terceiro século de nossa história", assinalou a chefe de Estado.Em "Tecnópolis" participam tanto empresas dos setores público e privado, assim como países vizinhos, como o Chile, que, inclusive, cedeu para exibição a cápsula Fénix, usada em outubro do ano passado para resgatar os 33 mineiros que ficaram soterrados durante 70 dias a 700 metros de profundidade.A exposição, que conta com espaços fechados e abertos, está dividida em cinco: água, terra, fogo, ar e imaginação. A companhia teatral argentina Fuerzabruta, conhecida por utilizar os elementos fundamentais em suas apresentações, vai apresentar diferentes espetáculos nos quais interagirá com o público.A mostra vai fechar no final de agosto para abrir novamente em 2012 como um parque temático permanente.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.