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Inhotim passa a exigir certificado de vacinação contra febre amarela

Brumadinho, município da Grande Belo Horizonte onde se localiza instituto, já registrou uma morte por causa da doença

Por Leonardo Augusto
Atualização:

BELO HORIZONTE - O Instituto Inhotim vai proibir a entrada de quem não tenha se vacinado contra a febre amarela há pelo menos dez dias. A partir de terça-feira, 23, todos os visitantes do museu, que fica em Brumadinho, na Grande Belo Horizonte, terão que comprovar a imunização apresentando cartão de vacinação. O município em que está localizado Inhotim já registrou uma morte por febre amarela no período entre julho de 2017 até agora, conforme informações da Secretaria de Estado de Saúde.

Inhotim funciona em área de 140 hectares com matas e lagos Foto: Adriana Moreira/Estadão

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A conferência do cartão será feita ainda no estacionamento. Segundo o diretor-executivo do Inhotim, Antonio Grassi, a exigência do cartão de vacinação ocorrerá a partir da terça para que haja tempo necessário de informação aos visitantes.

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"Temos também que treinar pessoal para fazer o trabalho de conferência dos cartões", disse Grassi.

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O Inhotim funciona em área de 140 hectares com matas e lagos. Conforme informações do museu, não foi identificado nenhum caso de febre amarela no espaço em que funciona.

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O instituto informou que continua tomando todas as medidas preventivas necessárias para combater a febre amarela, o que faz em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde. Entre as medidas estão oferecimento de repelentes aos visitantes, campanha de vacinação de funcionários e monitoramento de animais e controle da água dos lagos. 

"Estamos atentos a todo esse cenário", afirmou o diretor-executivo do Inhotim.

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