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Instituto quer vacina contra o zika no mercado em 3 anos

Em entrevista à 'Rádio Estadão', pesquisador Pedro Vasconcelos disse que testes em humanos devem começar até março de 2017

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Por Redação
Atualização:
O mosquito 'Aedes aegypti' transmite dengue, zika e chikungunya Foto: Felipe Dana/AP Photo

SÃO PAULO - O Instituto Evandro Chagas, em Belém do Pará, quer liberar a vacina contra o vírus zika para o uso humano num prazo de três anos, informou o diretor da instituição, o pesquisador Pedro Vasconcelos, em entrevista à Rádio Estadão nesta quarta-feira, 23. A previsão é de que em até um ano o medicamento já possa começar a ser testado na população.

"Normalmente, levaria mais três anos para que houvesse condições de se fazer todas as etapas de testes em humanos. Acho que a gente pode encurtar o período para dois anos, se tivermos demonstrações claras de que ela não é maléfica e que ela induz formação de resposta imune", disse Vasconcelos, esperando um acordo com o Ministério da Saúde, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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O Instituto Evandro Chagas, em parceria com a Universidade do Texas, em Galveston, já começou os estudos para sequenciar o vírus. Os testes já foram iniciados em camundongos nos Estados Unidos e, em breve, devem ser feitos em macacos, em Belém. Em humanos, os testes serão feitos em três fases, primeiro com pessoas saudáveis, em seguida com a população de risco e, por último, com o público em geral.

Confira abaixo o áudio da entrevista do pesquisador Pedro Vasconcelos à 'Rádio Estadão':

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