O total de mortes causadas pelo coronavírus na Itália chegou a 12 nesta quarta-feira, 26, informou a agência de Proteção Civil do país. Três vítimas eram da região mais afetada pelo vírus, a Lombardia, e uma mulher estava hospitalizada em Treviso, no Vênero. O número de casos confirmados também aumentou para 372 – quase 200 a mais do que no balanço de segunda-feira.
A grande maioria dos casos ainda se concentra no norte do país. Mas pela primeira vez desde o início do surto, na sexta-feira, o vírus chegou ao sul, na cidade de Palermo, na Sicília. Uma das mulheres contagiadas é de Bérgamo, na Lombardia, e estava viajando com dois amigos por Palermo. Também foram registrados casos pela primeira vez na Toscana e na Ligúria.
Em toda a região norte do país tem havido uma corrida aos supermercados, que já apresentam prateleiras. vazias. Logo que o surto começou, os itens mais procurados eram desinfetantes e máscaras descartáveis, mas agora a busca é de praticamente todos os itens, de papel higiênico a frutas, carnes, enlatados em geral, macarrão, arroz. Tudo com data de validade maior. E os frescos, inclusive os ovos, já sumiram das prateleiras dos supermercados.
Nesta terça-feira, 25, outros países europeus começaram a registrar seus primeiros casos de infectados. Um hotel nas Ilhas Canárias, arquipélago espanhol no Oceano Atlântico, foi colocado em quarentena após um médico italiano hospedado no local ter sido testado positivamente para o coronavírus.
Há dois casos confirmados também na Áustria. Ao site Wiener Zeitung, as contaminações teriam sido identificadas na região do Tirol. Tratam-se de pessoas com 24 anos, uma delas da região da Lombardia, na Itália. Eles permanecerão em quarentena. Na Croácia e Suíça, segundo informações do The Guardian, também foram reportados casos, assim como um caso identificado na Catalunha, na Espanha. / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS