
20 de maio de 2009 | 18h18
A morte de Eluana Englaro, ocorrida em 9 de fevereiro, após a italiana ter passado 17 anos em estado vegetativo, foi causada por uma "grande fraqueza nos pulmões", revelaram exames entregues hoje à Promotoria da cidade de Udine (nordeste).
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Os três médicos legistas encarregados da necropsia concluíram que os quatro dias em que Eluana ficou sem alimentação nem hidratação assistida enfraqueceram seu aparelho respiratório. Consequentemente, ela ficou desidratada e sofreu uma parada cardíaca.
Segundo o exame, o quadro clínico dos últimos dias de vida de Eluana revelou-se compatível com a interrupção da alimentação e da hidratação, como estava previsto no protocolo de atuação.
Os dados toxicológicos também se mostraram "plenamente compatíveis com os medicamentos" que foram fornecidos à paciente.
Em 27 de fevereiro, a Promotoria de Udine confirmou que, diante das "várias" denúncias recebidas, seu escritório investigaria 14 pessoas pela morte de Eluana.
Entre os investigados estão o pai da italiana, Giuseppe Englaro, e o anestesista Amato Da Monte, da clínica La Quiete, onde morreu Eluana, que gerou na Itália um enorme debate sobre a eutanásia.
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