JERUSALÉM - Os fiéis judeus devem parar de beijar as paredes do Muro das Lamentações, pediu Schmuel Rabinowitz, o rabino-chefe de Jerusalém na manhã desta segunda-feira, 16, unindo-se aos esforços de líderes religiosos no país. De acordo com ele, as pessoas devem manter uma “distância adequada” entre si e “abdicar em função das práticas de higiene requeridas” para conter o novo coronavírus.
A comunidade judaica reza em massa no Muro das Lamentações, frequentemente colocando pedidos e orações escritas nas fendas entre as pedras. Beijar o muro não é um ritual obrigatório, mas alguns judeus devotos acreditam que o ato simboliza uma reverência a Deus.
Na semana passada, o rabino-chefe de Jerusalém já havia pedido que os judeus mantivessem distância do Muro das Lamentações por medo da pandemia do coronavírus. Ainda assim, alguns fiéis continuaram visitando o local para prestar suas homenagens.
O Muro das Lamentações é considerado o local mais sagrado de oração para os judeus em Jerusalém, reverenciado como uma das relíquias que sobraram do complexo do Segundo Templo, construído por Herodes, o Grande, há mais de 2.000 anos. / REUTERS
Até o momento, Israel já registrou 255 casos do novo coronavírus.