25 de maio de 2011 | 12h48
SÃO PAULO - O Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), do Centro Europeu para Pesquisas Nucleares (Cern), bateu o recorde de 100 milhões de colisões por segundo, de acordo com notícia divulgada pela agência de notícias France Press.
A capacidade do LHC foi multiplicada por 10 em apenas um mês na madrugada desta segunda-feira, 23, informou Michel Spiro, presidente do conselho do Centro Europeu de Investigação Nuclear (Cern), durante coletiva de imprensa em Paris.
O colisor de partículas é uma enorme circunferência subterrânea de 27 quilômetros sob a fronteira entre França e Suíça, construída numa parceria entre vários países. O objetivo dos pesquisadores envolvidos no projeto é recriar as condições do momento imediatamento posterior ao Big Bang, que ocorreu há 13,7 bilhões de anos, para tentar encontrar, entre outras evidências, o bóson de Higgs, a partícula que seria responsável pela massa de toda a matéria do Universo. A descoberta do Higgs é uma das principais metas da ciência moderna e um dos objetivos fundamentais do LHC.
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