RIO - Mais da metade dos municípios brasileiros, 55,3% deles, ainda precisava encaminhar seus moradores usuários da atenção básica de saúde para outras cidades para a realização de exames. No quesito internação, 60,7% dos municípios encaminhavam os pacientes para outras cidades para conseguir esse tipo de atendimento.
O serviço mais ofertado foi o atendimento de emergência, presente em 91,9% dos municípios.
Os dados são da Pesquisa de Informações Básicas Municipais e Estaduais: Perfil dos Municípios (Munic) e Estados (Estadic) Brasileiros 2018, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 25.
Em 2018, 93,2% dos municípios brasileiros tinham estabelecimentos municipais de saúde. Das cidades que ofereciam atendimento, 13,2% tinham unidades administradas por terceiros.
Dos 3.013 estabelecimentos de saúde administrados por terceiros em todo o País, 58,3% eram administrados por organizações sociais (OS); 15%, por empresas privadas; 11%, por consórcios públicos; e 9,4%, por fundações.
Em apenas 14,7% dos municípios, havia estabelecimentos com serviço de nefrologia em estabelecimento público ou conveniado ao Sistema Único de Saúde (SUS). Somente 9,7% dos municípios tinham leitos/berços de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal, e 34,6% possuíam leitos/berços intermediários.