30 de novembro de 2010 | 17h28
Um pedaço do muro de um jardim que cercava uma antiga casa em Pompeia cedeu nesta terça-feira, depois de quatro dias de chuvas torrenciais. Trata-se da mais recente estrutura a desmoronar no sítio arqueológico.
Autoridades de Pompeia disseram que a uma inspeção determinou que a seção de 12 metros de comprimento do muro que compunha o perímetro de um jardim perto da Casa do Moralista cedeu em diversos pontos. Eles disseram que a umidade extrema do solo trouxe o muro abaixo numa área que ainda não havia sido escavada, perto da casa.
A Itália está lutando para preservar sua riqueza arqueológica.
Há algumas semanas, o governo italiano foi embaraçado quando uma casa com afrescos, a Schola Armatarum, onde gladiadores preparavam-se para combate, foi reduzida a uma pilha de escombros. Há menos de um ano, outro edifício, a Casa dos Amantes Castos, ruiu em Pompeia.
A Casa do Mroalista não foi afetada pela queda do muro e não corre risco, disse o diretor de escavações de Pompeia, Antonio Varone.
A Schola e a Casa do Moralista ficam a poucos metros de distância, ao longo de uma das principais ruas de Pompeia, que normalmente estão repletas de turistas.
A Casa do Moralista inclui os vestígios de lares de duas famílias da cidade antiga, que foi sepultada por uma erupção do Vesúvio, no ano 79. É uma das muitas estruturas vetadas aos turistas, e ninguém se feriu no desmoronamento.
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