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Mau tempo ameaça lançamento do ônibus espacial Discovery

nave leva compartimento de 7 metros que será o primeiro acréscimo de volume habitável na ISS desde 2001

Por Associated Press
Atualização:

A Nasa emitiu um boletim meteorológico desanimador para esta terça-feira, 23, data prevista para o lançamento do ônibus espacial Discovery rumo à Estação Espacial Internacional (ISS). Chuva e nuvens baixas estão previstas para o horário da decolagem. A responsável meteorológica da missão, Kathy Winters, prevê uma probabilidade de condições favoráveis de 40%. A partida está prevista para as 11h38 da manhã, hora local (13h38, horário de Brasília). Winters diz que tudo será uma questão de sorte. A previsão do tempo também não é boa para as pistas de pouso de emergência que existem na Europa Exceto pelo clima, todo o resto parece estar bem para a missão. A contagem regressiva prossegue sem complicações, disse o diretor da Nasa Stephen Payne. O ônibus espacial e sua tripulação de sete astronautas levarão à ISS um novo compartimento pressurizado que servirá como ponto de ligação para dois novos laboratórios, um produzido nas Europa e outro, no Japão. Chamado Harmony, o novo compartimento tem sete metros de comprimento e será o primeiro acréscimo de volume habitável na ISS desde 2001. O laboratório europeu deverá ser lançado ao espaço em 6 de dezembro, no ônibus espacial Atlantis, mas o cronograma está tão apertado que qualquer atraso do Discovery também representará uma complicação para o Atlantis. A Nasa tem ordem do governo americano para encerrar a construção da ISS e desativar a frota de ônibus espaciais até 2010. A última parte da contagem regressiva do Discovery será alterada em relação á rotina normal, para que o combustível super-resfriado do tanque externo fique ali uma hora a menos que o usual. Engenheiros esperam que a medida reduza a formação de gelo na superfície externa do tanque, fenômeno que, acredita-se, contribui para o desprendimento de espuma isolante. Pedaços soltos de espuma podem pôr em risco o retorno da nave à Terra, já que podem colidir com o revestimento térmico da nave e danificá-lo.

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