Médico recebe por parto valor de uma mensalidade na academia

Classe médica reclama de baixos repasses por parte das operadoras de saúde; representante dos planos alega que reajustes são feitos com regularidade

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Por Wanise Martinez
Atualização:

Os baixos valores repassados pelas operadoras por consultas, procedimentos e exames estão no centro das reivindicações dos médicos que interrompem o atendimento eletivo aos planos de saúde nesta quinta-feira, 6. 

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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabelece um teto, mas não impõe uma regulamentação - os valores dependem de negociação direta entre a classe médica e os planos de saúde.

Segundo a Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), a remuneração é variável e depende das particularidades de cada plano - os valores estão associados ao número de vidas cobertas no plano, ao tipo de plano e de cobertura, entre outros fatores. Por isso, alguns planos pagam mais e outros menos pelo mesmo procedimento ou consulta. 

De acordo com a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), representante de 15 grupos de operadores de saúde, "os reajustes para procedimentos e consultas são feitos com regularidade, com índices sempre acima da inflação e também do índice praticado pela ANS".

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