
27 de setembro de 2013 | 02h06
Segundo Ghorayeb, o fenômeno que ocorre com os testes ergométricos é semelhante ao identificado há alguns anos com as anestesias: um médico era responsável por acompanhar, simultaneamente, três ou quatro pacientes. "Se dois passam mal ao mesmo tempo, quem ele vai socorrer?"
Primeiro passo para a prescrição de exercícios físicos, o teste ergométrico tem de ser precedido por uma consulta médica. "De certa forma, o exame expõe o paciente a riscos. O médico tem de estar lá, para saber o limite de esforço a que ele pode submeter o paciente", afirma Gorayeb. Muitas vezes, esse limite não é atingido ou é perigosamente ultrapassado.
Mortes. De acordo com as estatísticas, uma em cada 10 mil pessoas que fazem o teste morre. "É um evento raro, mas que tem de ser considerado", defende o médico. Quando o exame é malfeito, há maior risco de o resultado não identificar uma eventual contraindicação para o exercício físico.
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