24 de julho de 2009 | 11h20
Médicos do hospital Ditan, em Pequim, disseram a jornalistas locais e estrangeiros que usaram a medicina tradicional chinesa para curar 88 dos 117 pacientes afetados pela gripe suína que aceitaram se submeter a esse tipo de tratamento.
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Segundo Wang Yuguang, responsável pelo hospital, dos 297 casos confirmados da gripe atendidos no local, 88 foram tratados com ervas, em um tratamento que "não provoca efeitos colaterais e é seguro".
Wang disse que o período de recuperação do paciente com o uso da medicina tradicional chinesa é menor, assim como o custo, de 12 iuanes (1,30 euro), em comparação com o preço do remédio Tamiflu, 56 iuanes (5,80 euros).
"Além disso, a vantagem é que os médicos podem receitar combinações de ervas diferentes de acordo com o estado de saúde de cada indivíduo", especificou Wang.
Desde o dia 15 de maio, os responsáveis do hospital Ditan, um dos designados para tratar os pacientes da gripe na China, começaram a utilizar uma combinação de medicina tradicional e Tamiflu em um paciente.
Ao comprovar a efetividade do tratamento, passaram a utilizar apenas as ervas com os pacientes que chegaram depois.
No entanto, Sha Dahai, do Hospital de Medicina Tradicional Chinesa do distrito de Chaoyang de Pequim, disse à Agência Efe que o uso desse tipo de técnica é mais efetivo nos estágios iniciais da doença por causa de seu cunho preventivo.
Até agora, a China registrou 4.018 casos da gripe, sendo que a maioria dos pacientes contaminados pelo vírus A(H1N1) já recebeu alta.
A primeira morte em decorrência da doença foi registrada neste mês em Hong Kong. A vítima foi um homem de 42 anos.
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