Atualizado às 12h00
RIO - O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foi escolhido pelo Ministério da Saúde em agosto como referência para receber casos suspeitos de infecção por vírus Ebola. Nas últimas semanas, os infectologistas passaram por treinamentos sobre como tratar as pessoas contaminadas pelo vírus e participaram de palestras com profissionais que estiveram nas áreas epidêmicas.
Em 29 de agosto, houve simulação de atendimento a uma pessoa suspeita de estar contaminada pelo Ebola no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, na zona norte do Rio.
No treinamento, o paciente foi isolado no aeroporto, transportado até a Fiocruz, e atendido no INI, hospital especializado em doenças infecciosas, como HIV, doença de Chagas e doenças febris agudas, como dengue e malária.
Foi o que aconteceu na madrugada desta sexta-feira, 10. Seguindo o protocolo do Ministério da Saúde, o africano Souleymane Bah, de 47 anos, foi transportado em uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), por profissionais protegidos com macacões com mangas compridas, punho e tornozelos com elástico, resistente à penetração viral. Usavam aindamáscaras de proteção respiratória; protetor facial; cobre-bota; luvas descartáveis e avental descartável, resistentes a fluidos.