
18 de agosto de 2008 | 16h30
A Suprema Corte da Califórnia negou nesta segunda-feira, 18, autorização para que médicos se neguem a dar tratamento a homossexuais, com base em crenças religiosas, determinando que a lei estadual que proíbe discriminação quanto à orientação sexual se estende à profissão médica. A decisão foi unânime, em contraste com a decisão de legalizar o casamento gay, que teve quatro votos a favor e três contra. A juíza Joyce Kennard escreveu na decisão desta segunda-feira, 18, que médicos que se recusam a inseminar artificialmente lésbicas não estão exercendo nem o direito à liberdade de expressão, nem o da exceção religiosa determinada pela lei estatal, que "impõe a estabelecimentos algumas obrigações antidiscriminatórias." No processo que levou à audiência, Guadalupe Benitez, de 36 anos, disse que médicos prescreveram drogas para a fertilidade e a ensinaram como se inseminar sozinha, mas se recusaram a realizar o procedimento, alegando crenças cristãs.
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