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Mercado negro de óvulos de universitárias cresce na China

Anúncios nas redes sociais mais populares do país solicitam doadoras de óvulos em troca de centenas de dólares

Por Efe
Atualização:

Um bizarro mercado negro surgiu com força em Pequim, onde são oferecidos de US$ 780 até US$ 4,725 mil pelos óvulos de universitárias chinesas, informaram nesta semana diversos meios de comunicação locais.

 

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Nas redes sociais mais populares do país, como Renren, QQ, e Weibo, são publicados anúncios solicitando doadoras de óvulos em troca de pagamento de algumas centenas de dólares, o que atraiu muitas universitárias, em um país onde chegar ao ensino superior continua sendo um símbolo de status social.

 

Um dos anúncios, por exemplo, pede uma menina de mais de 1,60 metros de altura e olhos lindos. "Os estudantes que não sejam da Universidade Tsinghua ou de Pequim, por favor, esqueçam", assinala.

 

Após responder o anúncio, a interessada em vender seus óvulos deve preencher um formulário com seus dados médicos, mas as agências compradoras não assinam nenhum contrato para, segundo indicam as empresas, proteger a intimidade e a segurança de ambas partes.

 

Além disso, existem sites dedicados a este comércio ilegal, onde são organizadas entrevistas com universitárias de entre 20 e 30 anos para colocá-las em contato com possíveis compradores de óvulos, normalmente casais de 40 anos.

 

Segundo as informações, ter pálpebras duplas (algo pouco frequente no Oriente) ou determinados tipos sanguíneos, como o B ou o C, são uma vantagem para as interessadas em vender seus óvulos.

 

Na China é ilegal comprar estes óvulos, ou inclusive recebê-los de graça, por isso apenas as mulheres que tenham óvulos extras depois de serem submetidas à fertilização in vitro podem doar seus óvulos legalmente.

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De acordo com a imprensa chinesa, as agências vendedoras de óvulos recebem entre US$ 7,8 mil e US$ 15 mil por óvulo.

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